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"Resultado que nasce incansável da arte de lapidar palavras e transmitir conteúdos"

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Jornalista? Sim, pois não posso evitar de ser!


Nota ao leitor: O texto abaixo foi criado para o Curso Abril de Jornalismo 2013, no qual me inscrevi para a categoria TEXTO, procurando responder à seguinte pergunta: "Quem sou eu e por que escolhi o jornalismo como profissão". Com essa divertida resposta consegui passar para a fase de entrevista, mas não fui convocada para participar do curso. Ainda assim, gostei do meu texto e acredito que o pessoal da Abril também gostou. O editor que me entrevistou classificou o texto como "fora da curva", de fato é assim que eu sou: diferente! Espero que gostem.

Nasci jornalista. Parece muito clichê? Mas espera! Digno leitor, cara leitora, não derrube minha pauta ainda, prometo que posso justificá-la. A minha personagem é bem interessante, parece que antes mesmo da primeira mamada teria perguntado à mãe: nome? sobrenome? idade? profissão? Ok, prometo que depois eu checo essa versão da história. Seja como for, não há como negar a veia jornalística nesse caso, é só olhar que a pirâmide invertida está na cara: os olhos grandes formam a base, a boca pequena é o vértice. Claro que isso não significa que esta fale menos que aqueles.

Já o narizinho, dá dois furos na concorrência! É capaz de se meter onde não é chamado, tem faro para notícia e sabe fazer uma cera de vez em quando. O corpo ainda é de foca, mas uma bem estranha, com pernas longas. Porém elas podem ser muito bem aproveitadas na redação: para correr atrás da notícia, do tempo perdido, até do café! Mais veloz que as pernas só a língua, esta fala pelos cotovelos. Mesmo assim é páreo duro para a mão direita, bem treinada em anotar rapidinho no seu bloquinho o que diz o entrevistado. Só aquele cérebro, depois, para entender os garranchos que ela chama de letras. Mas fazer o quê, se até Deus escreve certo por linhas tortas?

Caro leitor, amiga leitora, vamos ter que admitir que a criatividade é um ponto forte desta minha personagem! Tem que ter estômago para aguentar tanto trocadilho, ainda mais com jargão jornalista. Posso lhe contar um segredinho em off? A verdade é que fui planejada após uma reunião de pauta entre um casal de arquitetos. O projeto pode não ter saído exatamente como indicava a planta, mas justamente por isso tornou-se ainda mais original. Se a casa ainda não caiu, é porque as fundações são boas. Então fico tranquila, pois não importa quando, sei que um dia vou virar capa de revista, ou melhor, assinar a notícia da capa da revista. Afinal, é para isso que nasci jornalista!


terça-feira, 23 de outubro de 2012

Entenda os significados das marcas com Alexandre Wollner


Construindo uma identidade visual

Alexandre Wollner nasceu em 1928 e é um dos grandes nomes do design gráfico brasileiro, responsável pela criação de logotipos de diversas marcas, como Itau, Klabin, Ultragaz, entre outras. Além de participar da fundação do escritório de design Forminform, em 1958.

A experiência do designer, artista plástico e crítico é vasta. Sua formação acadêmica começou no Instituto de Arte Contemporânea (IAC) do Museu de Arte de São Paulo (MASP), nos anos 50; passou pela Escola Superior de Design na cidade de Ulm, na Alemanha e, sem dúvida, ganhou corpo a cada trabalho desenvolvido por ele e sua equipe.

Não é atoa que, hoje, Wollner possua tão apurado senso estético de design e composição, a ponto de poder analisar marcas contemporâneas e falar com respeito e expertise dos muitos significados que essas identidades visuais possam ter. Por exemplo, o que dizer da logomarca criada para a Copa do Mundo de 2014? O que sua identidade visual revela?

Conhecer de perto o trabalho de um especialista é um privilégio e poder escutá-lo é ainda melhor. Para quem se interessa, quer conhecer os passos de Wollner, assim como suas lições sobre os processos criativos de um trabalho de design gráfico, seguem algumas opções:

- Participar da palestra Marcas: com e sem significado, que ocorre no dia 05 de novembro no espaço Atec Cultural, destinado à realização de debates e exposições, criado há um ano pela Atec Original Design, distribuidora de marcas e produtos importantes, que valorizam um design eficiente, original e de qualidade. (Mais informações abaixo).

- Conhecer e estudar na Escola Superior de Desenho Industrial (ESDI), no Rio de Janeiro, da qual Wollner é um dos fundadores e foi professor por muitos anos. Na ESDI, são oferecidos cursos de graduação em design industrial, pós-graduação em design e outros cursos de extensão.

- Ler, ver e entender os trabalhos desenvolvidos, registrados e catalogados pelo especialista, presentes no livro Design Visual 50 anos (Cosac Naify, 2003), considerado referência na área e presença indispensável na estante de todo designer brasileiro. O livro pode de ser adquirido por R$ 190,00 na loja virtual da editora.

Enfim, se a soma de tudo por que passamos, absorvemos e criamos nesta vida resulta naquilo que somos, portanto na nossa marca pessoal, talvez nós e nossa marca sejam uma elaborada identidade visual, em parte refinada por nós mesmos, em parte pelo outro que nos observa e critica.

A oportunidade desse outro ser uma das pessoas que mais entende do significado das marcas pode ser única. Ouvir, presenciar e entender este grande especialista que é Alexandre Wollner, ainda por cima no Dia do Designer, será um privilégio.

Data e Hora: Segunda-feira 05 de novembro de 2012, às 19h30
Local: Avenida Faria Lima, 1.800, 10º andar, Pinheiros
Inscrição: Pelo telefone (011) 3034-1800
Detalhes: gratuita, limitada a 60 lugares, estacionamento (à parte)

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Fazendo a festa da criançada!


Confira as principais opções de festa de aniversário para seus filhos

Está chegando aquela data querida, o aniversário do seu filhão ou da sua filhinha? E agora, o que vai ser desta vez? É preciso planejar tudo muito bem, começando pela escolha do local. Cada tipo de festa deixará sua marca na memória do aniversariante e de todos os convidados: amigos, vizinhos, primos, tias, avós. Listamos abaixo algumas das principais opções de festa e criamos uma escala de 1 a 5 para aqueles que devem ser os principais critérios de escolha: a diversão da criançada, o trabalho geral de organização e o custo médio final.

Buffet Infantil
Festinha em Buffet é, quase sempre, um bom negócio. Pode ficar um pouco cara, por isso é preciso pesquisar bem os preços desses locais. Em compensação, eles fazem tudo para você: enfeitam o salão e a mesa do bolo, preparam os salgadinhos, servem os convidados, gerenciam presentes e distribuem lembrancinhas. Já para as crianças é diversão na certa, tamanha a quantidade de jogos e brinquedos que os Buffets geralmente possuem, sem contar os monitores que estarão lá para ajudar e animar a brincadeira. Esse tipo de festa é mais recomendável para crianças entre 4 e 12 anos, amigos e familiares também podem ser convidados.


Festa em Casa
A modalidade mais tradicional de festa é ainda a mais econômica – mais para o seu bolso do que para o seu braço. Se for fazer festa em casa, comece colocando no papel tudo que deve ser comprado: enfeites da casa, enfeites da mesa, salgadinhos, docinhos, bolo, bebidas, copos, pratos e talheres (de plástico). Se quiser diminuir o trabalho de organização chame os parentes mais próximos – e mais dispostos – para ajudar. Depois de tudo pronto, certifique-se de que a criançada terá com que se entreter durante a festinha. Uma dica é planejar atividades como jogos, pinturas, caça ao tesouro ou passar um DVD com desenhos animados. Com algumas adaptações, esse tipo de festa é compatível com qualquer idade e toda família pode participar.

Salão de Festas

Uma variante ao ar livre da Festa em Casa, com a diferença de que pode haver algum custo no aluguel do Salão ou da Churrasqueira por um dia. Se sua convivência com os vizinhos é boa, evitar a provável bagunça em casa deve compensar. Inclua nas contas alguns dos moradores mais próximos da família, pois nesse tipo de festa não há como impedi-los de aparecer. Aposte nas quadras, piscinas e playgrounds para garantir a diversão das crianças. Esta festa também permite chamar a família toda.

Parque de Diversões
Para fugir do convencional, levar seu filho ou sua filha ao Parque de Diversões pode ser uma boa opção. Mas não é o tipo de festa que permite chamar a turma toda, muito menos os parentes mais velhos. Um adulto pode cuidar de duas a cerca de cinco crianças, dependendo da idade, sem enlouquecer. Então calcule bem o número de convidados e adultos para dar suporte, também converse pessoalmente com os pais dos amiguinhos, nem todos podem concordar com a festinha mais radical. A diversão fica por conta dos brinquedos, desde carrinho de bate-bate a montanha russa. Mas pode ser um pouco desanimadora, caso as filas do Parque não colaborem. O custo varia bastante de acordo com o lugar, a quantidade de ingressos que serão comprados e de lanches consumidos. Só tome cuidado para que ninguém fique enjoado. Esse tipo de festa é mais recomendável para crianças acima de 11 anos.

Cinema e Jogos

Que tal uma festa no Shopping Center? Se seu filho já se cansou das tradicionais festinhas ou está entrando na adolescência, por exemplo, essa é uma opção relativamente segura, se você souber como gerenciá-la. Leve os jovens para o cinema, compre ingressos, pipoca e refrigerante e vá passear enquanto eles assistem ao filme na telona. Depois é hora dos joguinhos eletrônicos. Distribua as fichas e deixe que eles escolham os brinquedos. Porém, é necessário prestar muita atenção para que ninguém escape ou se perca. Esse programa é mais apropriado para jovens acima de 13 anos e não tão adequado aos familiares mais velhos.